sábado, 28 de junho de 2008

Arqueólogos encontram a 1ª igreja cristã do mundo

JORDÂNIA (39º) - Um grupo de arqueólogos divulgou durante a semana a descoberta do que eles acreditam ser "a primeira igreja cristã do mundo" em uma caverna subterrânea que serviu de residência e local de oração para os cristãos perseguidos. De acordo com o chefe do Centro de Estudos Arqueológicos local, Abdul Qader Hussan, em entrevista ao jornal "Jordan Times", a descoberta está situada embaixo de uma outra igreja já construída ( a Igreja de São Jorge em 230 d.C.) em Rihab, no norte do país, 40 quilômetros ao nordeste da capital Amã, próximo da fronteira com a Síria. Segundo Hussan, "existem provas de que a igreja descoberta abrigou os primeiros cristãos, os 70 discípulos de Jesus". Estes, fugidos da perseguição em Jerusalém, teriam se refugiado em igrejas no norte da Jordânia. Citando fontes históricas, o arqueólogo sugere que o grupo viveu e praticou a fé na igreja subterrânea para deixá-la somente depois de o Império Romano adotar o cristianismo em 313 d.C. "Trata-se de uma descoberta incrível, pois temos provas que nos fazem acreditar que o prédio recebeu os primeiros cristãos e os discípulos de Jesus Cristo mencionados pelo evangelista Lucas", afirmou Hussan. O templo tem poucos degraus, sua estrutura é circular e conta com vários assentos de pedra para os sacerdotes.

Marco para os cristãos
Para o auxiliar do Bispo da Arquidiocese Grega Ortodoxa da região, Archimandrite Nektarious, a descoberta é "um marco importante para todos os cristãos do mundo". Ele lembrou que a única caverna semelhante em forma e propósito se encontra em Tessalônica, na Grécia. Além disso, o especialista destacou o valor dos objetos encontrados em um cemitério próximo à caverna.
Fontes do Ministério do Turismo jordaniano confirmaram que o governo assumirá o controle da área da descoberta com o objetivo de atrair o maior número possível de visitantes.
Fonte: Ansa

quinta-feira, 19 de junho de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008 Campanha emergencial para China e Mianmar

quinta-feira, 19 de junho de 2008 Campanha emergencial para China e Mianmar

"O cenário ainda é de destruição. Árvores caídas pelas estradas, lama e água cobrem a terra onde antes havia casas. Nos rios, corpos e animais em decomposição esperam para ser enterrados. A maioria das casas está parcialmente ou totalmente destruída."Relato vindo de Mianmar há poucos dias ".



A imagem ao lado é de uma vila em Mianmar atingida pelo ciclone entre os dias 2 e 3 de maio deste ano. Apesar de já terem se passado quase dois meses da tragédia, milhares de cidadãos ainda sofrem com a falta de alimentos, de remédios, de moradia, além de conviverem com o risco de epidemias. Se o cenário atual parece cruel, o futuro é ainda mais incerto para essas pessoas.



Em 12 de maio, um terremoto atingiu a China, deixando 80 mil mortos ou desaparecidos e um rastro de destruição total em algumas vilas. Em algumas regiões, 80% das construções vieram abaixo. Chuvas intensas, tremores de terra secundários e a ameaça de rompimento de uma barragem agravaram ainda mais a situação precária das vítimas e o risco de enchentes.Nesses dois países há irmãos amados que enfrentam mais uma catástrofe natural e que necessitam de nossa intervenção e intercessão urgentes!



Em Mianmar, três regiões ainda estão em estado de calamidade. Todos os dias pessoas alinham-se ao acostamento da estrada, esperando por alguém que traga mantimentos, remédios etc. Muitos já até improvisaram tendas com folhas e bambus perto das estradas. A maioria está sem alimento, já que os estoques de arroz, que poderiam alimentá-los por quase cinco meses, foram destruídos e levados por uma enchente que sucedeu ao ciclone. Fazendas foram devastadas, sementes perdidas e animais mortos. Precisamos agir agora para socorrer nossos irmãos, suprindo suas necessidades urgentes e as que virão em decorrência desses desastres. Sabemos também que é uma ótima oportunidade para que o amor de Cristo se revele por meio de obras práticas.


Clique aqui e faça sua doação.
Campanha emergencial para China e Mianmar
A Portas Abertas Internacional aprovou dois projetos que visam levantar fundos para ajudar as vítimas nesses dois países.
O projeto em Mianmar levará: • reparo ou reconstrução de casas;• envio de sementes para o plantio de arroz;• ajuda social para famílias necessitadas;• serra elétrica para a retirada de árvores caídas;• trator para acelerar o plantio;• barco para a locomoção dos envolvidos no projeto.
É necessário atender rapidamente essas pessoas, pois a temporada de chuvas se aproxima, o que trará mais problemas para os desabrigados. O plantio de arroz agora para é urgente, para que possam colher na próxima safra.
Na China, o projeto entregará:• equipamento médico e remédios;• suprimentos para o dia-a-dia;• material para purificação da água;• leite em pó;• mil tendas para os desabrigados.
Esse é apenas o início. Outros projetos poderão surgir conforme a necessidade. Ore para que esse material chegue às mãos dos mais necessitados, e para que as pessoas atendidas sejam tocadas e se transformem em testemunhas vivas do amor do Senhor para com os seus filhos.
Socorra seus irmãos na China e em Mianmar!A Missão Portas Abertas comprometeu-se em levantar fundos para essa campanha emergencial. Para fazer sua doação, clique aqui.
A Missão Portas Abertas atua em conjunto com a Open Doors International, uma entidade sem fins lucrativos registrada nos Estados Unidos. Ambas as organizações têm seus demonstrativos financeiros auditados anualmente, garantindo-se a aplicação dos valores nos projetos divulgados.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

INFRAERO PROMOVE CAPACITAÇÃO PARA COMUNIDADE AEROPORTUÁRIA ATUAR EM SITUAÇÕES DE EMERGENCIA

Segurança e prevenção







A Infraero preocupada com a prevenção de acidentes aeronáuticos, promove anualmente treinamentos para voluntários, C.V.E. , Corpo de Voluntários de Emergência, nos aeroportos administrados pela Infraero, em todo o País.
Os voluntários são capacitados e treinados para o atendimento de emergência pré-hospitalar (EPH), salvando vidas e encaminhando para atendimento médico especializado, nos acidentes aeronáuticos.

Treinamento em sala de aula com profissionais especializados e experientes, aulas práticas e simulação de incêndios em situações de abastecimentos de combustível, aeronaves, etc.
O treinamento com o exercício simulado de uma situação real, eleva a adrenalina no sangue dos voluntários, que agem como se o fato realmente estivesse acontecendo. - Parece realidade –disse um aluno do CVE.
Desta vez o CVE foi realizado no aeroporto Internacional de Petrolina,PE, cidade vizinha a Juazeiro, BA, iniciado no dia 02 de junho e concluído em 11 de junho (quarta-feira próxima passada). Após o treinamento, foram entregues os certificados de conclusão do curso, um PIN identificando o CVE, e logo após servido um farto coquetel.

O Sr. Antonio é o coordenador do CVE em Petrolina, em entrevista exclusiva para o nosso blogger disse que: “O CVE foi uma necessidade criada pela organização da aviação civil internacional, através do manual de serviço aeroportuário, ratificada pelo Ministério da Aeronáutica, para criar um corpo treinado para o atendimento de emergências aeronáuticas. Assim foi criado pela Infraero o CVE”.

Apesar de anualmente serem formados em todo o Brasil voluntários de Emergência, ainda assim não consegue atender à demanda dos aeroportos, pois na maioria dos casos os voluntários não permanecem no aeroporto.
“No CVE de hoje, atingimos o objetivo, pois a equipe estava muito motivada, entrosada, e os órgãos externos compareceram á medida do possível, e contamos neste ano com a participação de professores e alunos da UNIVASF”.

Participaram do curso a comunidade aeroportuária de Petrolina, SAMU, Empresas de Segurança, Bombeiros Militares, e o Capitão Genes Batista do 3º BPM e o TEM Diniz, do 9º GBM em juazeiro, Bahia.

O Sr. Bruno, funcionário da Oceanair, disse que é muito importante o CVE, pois dá uma noção do que pode acontecer num desastre aeronáutico, preparando o ceveano para o atendimento EPH, ajudando a salvar vidas.

O Capitão Cruz, do Corpo de Bombeiros de Petrolina e também Instrutor do CVE., disse que “- o CVE, é de grande valia, pois há uma dificuldade de se encontrar voluntários preparados para esse tipo de ocorrência, assim o CVE ajuda a suprir uma lacuna no voluntariado de emergência com pessoas capacitadas a ajudar no caso de acidentes aeronáuticos, auxiliando os bombeiros e profissionais de saúde”. Disse ainda “- cada CVE é único, pois são situações diferentes, considerando os dados técnicos de segurança para o procedimento de uma simulação de acidente”.

O coordenador e o Capitão Cruz, parabenizou os novos ceveanos pelo desempenho no curso, onde demonstraram espírito de equipe, profissionalismo e que realmente estão preparados para uma emergência.

O CVE tranqüiliza os passageiros e usuários do serviço aeroportuário, mantendo a preocupação em prevenir o pior.
Oramos para que nunca aconteça, porém, se infelizmente acontecer teremos pessoas responsáveis, solidárias e preparadas para o atendimento EPH.
Parabéns a todos os voluntários, parabéns Sr. Antonio, coordenador do CVE, parabéns Infraero.
Destaque especial para o Sr. Moises que trabalhou nos bastidores, para a realidade e efetivação do CVE. A ele a nossa gratidão! Valeu!

Por: Genes Batista – ceveano 2008

Polícia liberta empregada de cárcere privado

11/06/2008 Fonte: Correio da Bahia
Gabriela Silva viveu dos 11 aos 25 anos em regime de escravidão na casa de uma professora, em Itapuã

Por: Marcelo Brandão
Um caso chocante de trabalho escravo, agressões físicas e maus-tratos contra uma empregada doméstica baiana, descoberto após denúncia anônima à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República, em Brasília, veio à tona ontem, quando a jovem Gabriela de Jesus Silva, 25 anos, foi resgatada pela polícia. Ela contou que era obrigada a trabalhar sem remuneração, sofria constantes espancamentos e era mantida em cárcere privado, na casa da professora Maria Helena Silva, no bairro de Itapuã, onde morava desde que foi doada pelos pais, aos 11 anos.

“Eu apanhava de vassoura, de cinto, era enforcada, recebia beliscões e tapa no rosto de dona Maria Helena, do marido dela (José Carlos Carreiro Silva) e de suas duas filhas (Fabiane e Juliane)”, declarou Gabriela, chorando copiosamente. Conduzida à 12a Delegacia (Itapuã), a professora negou as acusações de agressão física e de maus-tratos, mas confessou que não pagava salário nem permitia que a jovem saísse de casa. A delegada Francineide Moura, titular da unidade, informou que vai apurar as denúncias durante inquérito policial, com previsão de conclusão em 30 dias.

Gabriela disse, em depoimento à polícia, que foi doada a Maria Helena pelos pais, quando ainda era criança. Ela não soube precisar a idade, mas acredita que tinha entre 11 e 14 anos à época. Contou que morava na zona rural do município Cansanção, distante 341km de Salvador, quando foi entregue pelo pai Godofredo à professora, que teria prometido cuidar bem dela e colocá-la para estudar. Mas o sonho de ir ao colégio durou pouco. Apesar de Maria Helena ser pedagoga e trabalhar em uma escola, Gabriela afirmou só ter freqüentado as aulas durante alguns dias. Em todo tempo que morou em Salvador, ela só viu a família uma vez, quando a patroa viajou para o interior e a levou.

Em vez de lidar com deveres de casa, Gabriela teve que se dedicar exclusivamente às tarefas domésticas. Trocando o lápis pela vassoura e o livro pelo esfregão, a jovem acabou analfabeta. Ela acrescenta que costumava acordar às 4h para preparar o café de uma das filhas da patroa, que saía cedo para trabalhar, e só dormia por volta da meia-noite. “Eu não estudava pela manhã porque tinha que fazer o almoço e pela noite, dona Helena não deixava eu ir porque dizia que era perigoso”.

Apesar de fazer todo serviço na casa, Gabriela afirma nunca ter recebido qualquer pagamento pelo trabalho – ganhava apenas comida, um colchonete para dormir no chão e roupas escolhidas e compradas pela patroa. “Ela nunca me pagou, só o filho dela, Júnior, que ficava com pena de mim e me dava umas moedas que eu juntava”, declarou.

Maria Helena tentou justificar, junto à delegada Francineide Moura, nunca ter pago salário a Gabriela porque ela não seria empregada e sim “uma filha”. Mas, apesar de morar em uma casa grande, com dois andares e jardim, a professora não tinha outra pessoa para cuidar dos serviços domésticos. Para agravar a situação, Gabriela conta que, por cerca de 14 anos, nunca saiu de casa sozinha, sequer para ia à esquina. “Eu tinha vontade de fazer amigos, de poder ir à praia e sair para passear, mas dona Helena nunca deixava”. Maria Helena alegou que não permitia que Gabriela saísse porque ela “sofre de problemas mentais”. A explicação soa contraditória, uma vez que era Gabriela quem tomava conta de uma neta da professora, de apenas 7 anos, enquanto todo mundo da casa saía para trabalhar e estudar.
***
Agressões físicas e psicológicas
A jovem Gabriela de Jesus Silva também denunciou que sofreu maus-tratos, agressões físicas e psicológicas na casa da professora Maria Helena Silva. Ela contou que apanhou durante todo tempo em que viveu na residência, sofrendo agressões principalmente de Maria Helena, mas também do marido José Carlos e até das duas filhas adultas do casal, Juliane e Fabiane. A jovem isentou apenas Júnior, que teria pena dela.

“Ela dizia que eu era pobre e pobre tinha que sofrer mesmo e tinha que apanhar”, declarou Gabriela. Ela mostrou algumas cicatrizes pelo corpo, que teriam sido causadas pelas agressões. “Quem mais me batia era dona Helena, me batia de vassoura, puxava meus cabelos, me beliscava. Quando ela não estava trabalhando, me perseguia o tempo todo”. A professora negou as agressões, mas quando ficou frente a frente com Maria Helena, Gabriela, chorando sem parar, confirmou que apanhava constantemente.

Além dos maus-tratos físicos, Gabriela revelou que sofria ameaças e pressão psicológica. “Dona Helena dizia que se eu fugisse, ela iria me achar onde eu estivesse e que eu ia apanhar muito, porque ela tinha vários conhecidos na polícia”. A jovem relatou que arrumava a casa toda, mas, algumas vezes, quando os patrões chegavam, não gostavam do serviço e brigavam, batiam e a humilhavam muito.

“Dona Helena dizia que eu não servia para nada, dizia que só as filhas dela podiam estudar e que eu não tinha capacidade”, contou a jovem. Ela agradeceu a pessoa que denunciou o que vinha sofrendo, mas não soube dizer quem pode ter sido, já que o medo a impediu de pedir socorro. Quando questionada sobre o que pretendia fazer a partir de agora, Gabriela respondeu: “Quero ficar em Salvador para estudar, no futuro tentar fazer uma faculdade e mostrar para dona Helena que eu consigo. Eu quero tentar ser feliz, porque acho que todo mundo tem direito”.

Fonte: Correio da Bahia

quarta-feira, 11 de junho de 2008

30 mortos e 25 desaparecidos em acidente aéreo no Sudão

Autoridades confirmam 30 mortos e 25 desaparecidos em acidente aéreo no Sudão

Cartum, 11 jun (EFE).- A Autoridade de Aviação Civil sudanesa informou hoje que o número oficial de mortos no acidente ocorrido nesta terça-feira à noite em um avião da Sudan Airways em Cartum subiu para 30, enquanto 25 passageiros da aeronave continuam desaparecidos.

Um porta-voz dessa instituição governamental disse que o saldo oficial de mortos, que era de 28, aumentou após a chegada de mais dois cadáveres ao necrotério do hospital de Cartum.

Segundo o porta-voz, não se sabe se os desaparecidos conseguiram sair do avião após o acidente e foram para casa sem se comunicar com as autoridades, ou se estão sob os escombros do aparelho, um Airbus 310 com 204 passageiros a bordo.

As primeiras investigações indicam que a água da chuva que caiu ontem e se acumulou sobre as pistas do aeroporto pode ter sido a causadora do acidente.

"Parece que os freios do avião não funcionaram corretamente devido à água acumulada na pista, que fez com que (o avião) se desviasse e incendiasse", disse o porta-voz, que acrescentou que foi criado um comitê especial para realizar a investigação.

O aparelho procedia da Síria e Amã e tinha feito escala no aeroporto sudanês de Port Sudan, situado no Mar Vermelho, antes de ir para a capital sudanesa, onde as más condições meteorológicas atrasaram em vários minutos a aterrissagem.

Segundo fontes do aeroporto de Cartum, o incêndio começou no motor da asa direita do avião, pouco depois da aterrissagem.

Um porta-voz do Hospital de Cartum disse que hoje acontecerá o funeral das vítimas cujos corpos foram recuperados.

Segundo a fonte, foi impossível reconhecer a identidade dos cadáveres, que ficaram completamente carbonizados, e serão enterrados em uma vala comum.

Fonte: UOL Notícias

Interpol prende em SP homem acusado de torturar crianças em Israel

Agressões foram cometidas em Israel por motivos religiosos, de acordo com a PF.
Preso deverá ser extraditado para Israel a pedido do governo daquele país.
A Polícia Federal prendeu, por volta das 22h30 de terça-feira (3), um homem acusado de maus-tratos contra crianças. Os maus-tratos foram cometidos em Israel por motivos religiosos, segundo a polícia. O homem está preso no prédio da Superintendência da PF em São Paulo, no bairro da Lapa, na Zona Oeste.

A ordem de prisão preventiva para extradição foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de abril, por crimes de tortura contra crianças, cometidos em Israel. Ele aguardará o julgamento do pedido de extradição feito pelo Governo de Israel ao STF.

Segundo a PF, o israelense é líder de uma seita religiosa que se utiliza de meios cruéis para educar e corrigir crianças. Ele foi preso pela Interpol no bairro do Bom Retiro, na região central de São Paulo.

De acordo com informações das autoridades de Israel, o homem é considerado líder e mentor espiritual de um dos piores casos de abuso infantil de Israel, utilizando de tortura como método de correção de comportamento de crianças com a finalidade de “expulsar o demônio de seus corpos”.

Segundo a PF, o homem freqüentava uma sinagoga no Bom Retiro, em São Paulo. Ainda de acordo com a PF, a Congregação Israelita de São Paulo, após saber das torturas, advertiu aos representantes religiosos de São Paulo proibindo os cidadãos da comunidade judaica de dar abrigo ou acobertar o fugitivo.

A Congregação Israelita Paulista (CIP) informou que foi alertada pela Federação Israelita do Estado de São Paulo sobre o agressor. Ainda de acordo com a CIP, o homem é um judeu ortodoxo e não freqüentava a CIP, de orientação liberal.

Em 26 de maio, a representação da Interpol em São Paulo localizou a esposa do líder, e seus quatro filhos, que foram apresentados ao juiz da Vara da Infância e Juventude da Capital. Por se tratar de fanatismo religioso, os "ensinamentos" são potencialmente destinados aos seus próprios filhos. O juiz da Infância apreendeu as crianças temporariamente, como forma de resguardar as integridades físicas e psicológicas dos quatro menores.

A Federação Israelita do Estado de São Paulo informou que o homem não é rabino. ‘Ele é um judeu ortodoxo que se intitula rabino, mas não tem formação de rabino e não é reconhecido pela comunidade’, disse um assessor.

De acordo com a federação, o homem formou uma seita em que pregava a tortura como método para educar crianças. ‘É um homem que se disse rabino, mas não agiu como manda a Torá. Ele merece ser investigado pelo ele fez e que ele pague na Justiça.’

Fonte: G1, em São Paulo

terça-feira, 10 de junho de 2008

STF APROVOU PESQUISAS COM CÉLULAS TRONCO

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou na quinta-feira (29/maio) as pesquisas com células-tronco embrionárias no país. O Supremo rejeitou uma ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 5º artigo da Lei de Biossegurança que permite a utilização, em pesquisas, dessas células fertilizadas in vitro e não utilizadas. Seis ministros do tribunal votaram a favor das pesquisas. Outros cinco sugeriram mudanças na lei. Anteriormente, o voto do ministro Cezar Peluso havia sido contabilizado pelo Supremo como favorável às pesquisas, mas a informação foi retificada e o ministro foi classificado no grupo dos que pediram alterações na lei. A ação foi proposta em 2005 pelo então procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, que defende que o embrião pode ser considerado vida humana. O STF não chegou a proibir as pesquisas com células-tronco embrionárias, mas muitos pesquisadores ficaram receosos em continuar com os estudos, em razão do impasse jurídico. As células-tronco embrionárias são consideradas esperança de cura para algumas das doenças mais mortais, porque podem se converter em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Entretanto, o método de sua obtenção é polêmico, porque a maioria das técnicas implementadas nessa área exigem a destruição do embrião. Segundo a norma, podem ser utilizados apenas os embriões que estejam congelados há três anos ou mais, mediante autorização do casal. O artigo também veta a comercialização do material biológico. "Para pesquisa esses embriões são viáveis, mas não para a fecundação. Eles não serão introduzidos em corpo feminino. É embrião que conserva a potência para se diferenciar em outros tecidos, inclusive neurônios, o que nenhuma outra célula adulta parece deter', afirmou o ministro Ayres Britto, relator da ação, no início do julgamento, em 5 de março.

domingo, 8 de junho de 2008

No Brasil é permitido proibir

DITADURA MILITAR ???

Fonte: ( Jornalista PAULO MARTINS - GAZETA DO PARANÁ)


Está aí uma ditadura pior do que aquela que hoje insistem em apelidar de "DITADURA MILITAR". Como nos dias de hoje,naquele período fui também um crítico. Não lembro de ter sido perseguido,como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que,por falta de argumento para uma retórica razoável,apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo "ouvi dizer". Que ditadura era aquela que me permitia votar ? Que nunca me proibiu de tomar uma cervejinha num desses bares da vida após as vinte e três horas ? Ou num restaurante de beira de estrada ? Que ditadura era aquela que (eu não fumo) nunca proibiu quem quer que seja de fumar ? Que DITADURA era aquela que nunca usou cartão corporativo para as "primeiras damas colocarem" botox no rosto ou para outros roubarem milhões de reais do povo brasileiro ? Que "DITADURA" era aquela que nenhum filho de presidente da Republica comprou uma fazenda com dinheiro vivo pela bagatela de R$ 47.000.000,00 -(quarenta e sete milhões de reais),COMO ACONTECEU RECETEMMENTE COM O FILHO DE NOSSO "RESPEITÁVEL" PRESIDENTE. (situada em Valparaiso est. de S.Paulo). Vi, sim, perseguições, porém contra elementos de alta periculosidade à época, como o eram os "Zés Dirceus","Zés Genoinos","Dilmas Rousseofs"-(a Estela) - Marco Aurélio Garcia, Diógenes,o assassino do Capitão Schandler,como os que colocaram bombas em lugares públicos,como aquela no aeroporto de Guararapes,cujo resultado foi a morte de gente inocente,ações de subversivos que desejavam implantar no Brasil um regime comunista,e para tal seguiam planos de formar nas selvas o que hoje,na Colômbia,chamam de FARCs. Que "DITADURA"era aquela que permitia que a oposição combatesse o governo,como ocorria com deputados como Ulisses Guimarães?(apenas para se citar um nome) Que "DITADURA" era aquela que jamais sequer pensou em proibir a população de usar armas para se defender, como hoje criminosamente pretendem ? Que "DITADURA" era aquela que em nome da democracia, jamais admitiu invasão de propriedades e jamais sustentou bandidos com cestas básicas em acampamentos e jamais impediu a policia de agir, como o "GOVÊRNO" de hoje ? Que "DITADURA" engraçada aquela que chegou a criar até partido de oposição! Curiosa essa democracia de agora, em comparação ao que chamam de "DITADURA MILITAR","democracia" (???) que permite que ladrões do dinheiro público continuem ocupando cadeiras no parlamento e cargos no governo e tolera até mesmo um presidente alegar que "não sabia", para fugir de sua responsabilidade para com a causa pública. Que "DITADURA MILITAR" era aquela que jamais deu dinheiro de mão beijada para governantes comunistas, amigos de presidente, como ocorre com o "GOVÊRNO" de hoje e, contra a qual não nos permitem sequer contestação ? Que"DITADURA" era aquela que jamais proibiu a revelação das "fuças" de bandidos em fotos e TV como ocorre na "democracia" de hoje, numa gritante e vergonhosa proteção do meliante, agressor da sociedade. Escuta telefônica, eis mais uma ação da "democracia" de hoje e proibida à época "daquela ditadura militar". Ah...é verdade...Aquela ditadura proibia casamento de homem com homem, sexo explícito na TV alcançando crianças, proibia a pouca vergonha e não dava folga para corruptos que eram cassados quando prevaricavam, sem permitir que a sociedade fosse punida com a permanência no palco da corrupção dos delinqüentes, que hoje fazem CPIs para tapearem a sociedade e se escalam às mesmas como raposas cuidando do galinheiro. Caetano Veloso está quieto em relação a essa ditadura que hoje aí está. Apostas iam de "seu ideal"? À época lançou a música "É proibido proibir". Hoje se cala. O que ajudou a promover, junto com Chico Buarque, Gilberto Gil e outros, está no poder. Que pelo menos altere o nome da música para os dias de hoje para: "É permitido proibir".
E que vá se catar.

sábado, 7 de junho de 2008

PF prende procurador geral de Roraima e um Major da PM por pedofilia

07/06/2008
Brasil/PF prende procurador geral de Roraima por pedofilia

Foram presos também um major da PM e empresários que abusavam de meninas entre 6 e 14 anos
Fonte: Correio da Bahia

BOA VISTA - A Polícia Federal desarticulou ontem uma rede de pedofilia e de tráfico de drogas que agia em Roraima. Oito pessoas foram presas, entre elas o procurador Geral do estado, Luciano Alves de Queiroz. Na sua casa, a polícia encontrou uma arma sem registro e um livro de fotografia das menores. Pelo menos 20 meninas entre 6 e 14 anos foram vítimas da prostituição infantil e do consumo de drogas incentivado pelos aliciadores antes e durante os programas sexuais.
Também foram presos os empresários Valdivino Queiroz e José da Silva Queiroz, além de Hebron Silva Vilhena, Givanildo dos Santos Castro, Lidiane do Nascimento Foo, Jackson Ferreira do Nascimento e o major da Polícia Militar Raimundo Ferreira Gomes. Na casa de Valdivino, a polícia investiga se uma menina de 10 anos encontrada dormindo em outro quarto também é vítima do esquema. Ela disse que o empresário “é seu padrinho”.
Eles responderão pelos crimes de estupro, atentado violento ao pudor, corrupção de menores, submissão de menores a corrupção, formação de quadrilha e tráfico de drogas. As investigações da operação Arcanjo foram realizadas nos últimos seis meses. As prisões foram efetuadas por 70 homens da Polícia Federal e 25 da Força Nacional de Segurança. O caso será investigado pela CPI da Pedofilia, mas ainda não há informações de que tenha ramificações pela internet. Segundo o superintendente da PF em Roraima, José Maria Fonseca, a quadrilha foi descoberta a partir de investigação de tráfico de drogas com base em relatório repassado pelo Conselho Tutelar de Boa Vista.
Na época, Robson dos Santos Silva e Ana Fabíola Caldas de Souza foram presos acusados de serem os principais fornecedores de droga do esquema. Lidiane e o marido, Givanildo, eram os responsáveis pelo aliciamento das meninas, entre elas, sua filha de 6 anos. O casal agia dentro de casa e próximo às escolas públicas dos bairros pobres de Boa Vista. Eles usavam telefones celulares para negociar as meninas com os clientes e marcar os encontros, além de disponibilizar a droga. O pagamento, que não foi quantificado pela polícia, era feito a Lidiane, que dava presentes às garotas.
O major Gomes também agenciava. Quando ainda era tenente, ele foi condenado a 30 anos por pedofilia no município de Caracaraí, a 155km de Boa Vista. Ele conseguiu reduzir a pena para 25 anos e recorre em liberdade da decisão. Enquanto espera por nova sentença, foi promovido a major. As imagens e conversas gravadas por escutas autorizadas pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Jarbas Lacerda de Miranda, chocaram até os policiais. “Nos diálogos interceptados fica registrada a dissimulação utilizada por aliciadores e clientes para retirar crianças e adolescentes da casa de seus pais a fim de submetê-las a abusos sexuais, bem como a ida dos aliciadores até as escolas para buscar meninas com o objetivo da realização de programas sexuais”, disse o superintendente da PF no estado.
Os promotores José Rocha Neto e Luís Antônio, que acompanham o caso, vão ouvir as crianças e os pais no Conselho Tutelar. Eles querem proteção às menores e, se for necessário, pedirão que elas sejam retiradas de Roraima durante as investigações. Os oito acusados tiveram a prisão preventiva autorizada pelo juiz Miranda e depois de ouvidos serão encaminhados para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. Por ser advogado, o procurador Queiroz terá direito a prisão especial e o major Gomes ficará sob a custódia da Polícia Militar.
Outro lado - O advogado Alexander Ladislau Menezes disse que Luciano Queiroz já foi ouvido, mas só vai falar em juízo. Ele afirmou desconhecer as fitas de vídeo gravadas pela polícia onde seu cliente aparece com meninas de até 6 anos. Perguntado se o procurador negava as acusações, limitou-se a dizer que ainda não teve acesso ao inquérito. Ao chegar algemado à sede da Superintendência da Polícia Federal, Queiroz disse que sua prisão era “retaliação” à suspensão da operação de retirada dos arrozeiros da terra indígena Raposa Serra do Sol. Ele foi autor da ação cautelar que resultou na paralisação da operação Upatakon 3 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF nega. O governador José de Anchieta Júnior (PSDB) afastou o procurador do cargo. Em nota, ele disse que “lamenta e deplora” o episódio envolvendo Luciano Queiroz e observa que não tem poderes para controlar a vida pessoal de assessores. O governador determinou ao secretário de Segurança Pública, Luís Cláudio Lima, que é delegado da Polícia Federal, o acompanhamento da operação. Já o major Gomes poderá ser expulso da Polícia Militar. (AE)


Imprimir

TJ da Bahia afasta três prefeitos e processa seis

07/06/2008
Tribunal afasta três prefeitos e processa seis

Fonte: Correio da Bahia


Lenilde Pacheco
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) afastou ontem três prefeitos do interior do estado. Edson Almeida, de Jaguarari, e Jarbas Barbosa Barros, de Itacaré, foram afastados dos cargos pelo período de 90 dias. O prefeito de Ubaitaba, Asclepíades de Almeida Queiroz, além de receber a mesma punição, ainda teve a prisão preventiva decretada. O Pleno do TJ acatou outros seis processos, sem afastamento, contra os gestores de São Miguel das Matas, Reinaldo Andrade Sandes; de Jacobina, Rui Macedo; de Palmeiras, Marcos Venícios Santos Teles; de Irajuba, Humberto Solon Franco; de Pau Brasil, José do Prado; e de Candeal, Robeiro Tavares. Todos são acusados de cometer irregularides no cargo.
Pela primeira vez desde que foi instituído o esforço concentrado do TJ para limpar a pauta de processos relacionados a denúncias contra prefeitos, a sessão plenária de ontem produziu efeito devastador nos meios políticos. Foram julgados 15 processos, oito ações penais, três embargos declaratórios, um agravo regimental, um habeas-corpus, um conflito de competência e um termo circunstanciado. Foram adiados os julgamentos relativos a São Francisco do Conde, Sapeaçu e Camamu. No caso de Itagibá, o relator, desembargador Rubem Dario, propôs arquivamento da ação e a decisão do Pleno foi unânime nessa direção.
No caso de Ubaitaba, cujo gestor teve o pedido de prisão decretada, os desembargadores rejeitaram, por unanimidade, os embargos de declaração interpostos contra a ação penal em que Asclepíades Queiroz é acusado de desobediência a ordem judicial. O prefeito não compareceu à sessão, nem esteve representado por seu advogado. Procurado pelos telefones fixos da prefeitura, Queiroz não foi localizado na tarde de ontem pela reportagem do Correio. Mesmo que decida recorrer contra a decisão do TJ, o gestor amargou ontem os reflexos da decisão judicial decretada a quatro meses das eleições municipais de outubro.
O prefeito Marcos Venicios Santos Teles, de Palmeiras, acompanhou o julgamento em que o seu advogado, Maurício Vasconcelos, defendeu a rejeição da denúncia. Em suas alegações, o advogado disse não ter havido dolo no descumprimento da formalidade de consulta ao Legislativo para compra de um terreno de cem mil metros quadrados, utilizado para o aterro sanitário do município. “Foi um cochilo, um ato imprudente”, justificou. “Mas não houve dolo”. Fôlego - Sob o comando da presidente do TJ baiano, desembargadora Sílvia Zarif, a sessão plenária mensal dedicada aos prefeitos exigiu fôlego dos integrantes do tribunal. O julgamento das ações começou às 9h, incluiu intervalo para almoço, e prosseguiu até as 18h. Conhecida como “sexta-feira do terror”, dessa vez os desembargadores afastaram quaisquer teses relativas à impunidade de gestores municipais fisgados pelo Ministério Público da Bahia.
Para especialistas, o mais importante não é atender à expectativa do marketing que instituiu a expressão “sexta-feira do terror”. “Se a preocupação fosse essa, teríamos instabilidade nos municípios”, argumenta o advogado Ademir Ismerim. “O que temos visto é a aplicação do seguinte critério: se o prefeito não tem antecedentes e colabora com as investigações, pode ser processado, mas dificilmente é afastado. É um critério bastante equilibrado”, acrescentou.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Gol estréia check-in pelo celular

Em parceria com a Oi, a Gol Linhas Aéreas iniciou na segunda-feira, 2, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o serviço de check-in móvel, inicialmente para os clientes da ponte aérea. A companhia pretende expandir o recurso para outros aeroportos e operadoras em breve.
Até 24 horas antes do vôo ou quando o passageiro chega ao aeroporto - o sistema reconhece quando o aparelho está no local - o cliente recebe um SMS com o código de barras 2D para acesso ao portão de embarque, número e horário do vôo e o número da poltrona. Após a leitura do código de barras no portão de embarque, o cliente recebe um mini-cartão para apresentar à Infraero.
Para usar o serviço, o cliente precisa cadastrar o celular na hora da compra da passagem, preencher os dados e escolher o assento. Por enquanto, o check-in móvel é válido apenas para passageiros sem bagagem ou com bagagem de mão. O serviço faz parte da estratégia da companhia para o mercado corporativo, que inclui ainda a venda de bilhetes via internet e celular e o check-in inteligente via internet.
Fonte:www.comparatel.com.br

“Bandido bom não é Bandido morto...”

Estene Barbosa Teixeira*
A ausência do respeito aos Direitos Humanos e o modelo perverso de se criminalizar a pobreza tem se perpetuado dentro da sociedade e da estrutura policial brasileira por diversas razões: a herança dos últimos vinte anos do modelo educacional, a falência da política de distribuição de renda, e o modelo policial de visão analógica em um mundo digital.
A tolerância de alguns segmentos da própria sociedade que apóia este tipo de prática policial ajuda a propagar a idéia equivocada de que “Direitos Humanos é para proteger bandido”, afinal de contas, quantas pessoas não acham que o “cidadão infrator” deve ser torturado, apanhar, quando roubou sua televisão, ou outros bens materiais, ou até morto pela polícia nos casos violentos?
Infelizmente é esse o verdadeiro sentimento de “Justiça”, na cabeça de muitos cidadãos brasileiros que perderam seus filhos vítimas da criminalidade, que assistem impotentes a burocracia institucionalizada de um processo levar quatorze anos para ser julgado.
O cidadão acredita por certo que esta atitude seja uma solução para “sublimar” seu sofrimento a dor da perda do ente querido e a emanação da ação efetiva do ideal de justiça buscado erroneamente pelo indivíduo.
Analisando o problema do ponto de vista sócio-cultural observamos que a violência policial tem raízes culturais muito antigas, desde o regime colonial em gênese até o presente momento e este paradigma têm uma relação diretamente proporcional à ineficiência do Estado que não qualificava os profissionais de segurança pública.
É difícil admitir, mas existe uma demanda dentro da própria sociedade em prol da prática da violência policial. É esta violência, que serve à sociedade dentro de diversos aspectos e circunstâncias, especialmente no tocante à solução dos crimes contra o patrimônio. Por este motivo, há uma dificuldade do Estado no âmbito da segurança pública, em mudar radicalmente esta visão equivocada da real missão do que é “Policia”.
Se falarmos na visão semióti ca de Jean-Claude-Monet, pois a polícia continua sendo uma forma de “controle da violência legítima do Estado”, como bem nos ensina Michel Foucault, referindo-se ao meta-modelo “panóptico” em seu livro “Vigiar e Punir” referindo-se que conseqüentemente haveria uma evolução do uso legítimo da força por parte dos organismos policiais.
A questão da democracia é então, um ponto de extrema importância nesse debate. Isso porque a violência policial, inevitavelmente, gera as mais graves violações aos direitos humanos e à cidadania, que são elementos inerentes ao regime democrático, pois a vida gregária gera inevitavelmente deveres e obrigações.
Hoje, a mesma sociedade que pensa na violência policial como “algo aceitável” no exercício da função, para a resolução de alguns crimes, sofre também seus “efeitos colaterais”. Com o aumento das soluções violentas adotadas por alguns policiais do passado, os bandidos respondem com mais violência ainda. Basta ver o que ocorre, atualmente, no Rio de Janeiro e São Paulo com os sucessivos ataques à polícia e demais organismos de Segurança Pública do Estado.
A desvalorização da vida humana, implícita nessas idéias, contribuiu, sem dúvida, para esse espiral de violência, atingindo polícia e população. A indiferença da sociedade em relação à criminalidade acabou por tornar os bandidos indiferentes mesmo a sua própria vida.
A impunidade de policiais violentos e corruptos somaram-se aos mesmos fatores que fazem os infratores:a cultura do machismo, o “ethos” da guerra, a valorização da força física do indivíduo, a letalidade e alcance as armas de fogo, o domínio do dinheiro para o alcance de um status social. Toda essa violência volta como um forte eco para a sociedade, pois a família do policial assassinado: filhos, esposa, pais, irmãos estão inseridos na sociedade, a partir deste episódio esta família terá como bandeira, o jargão errôneo “bandido bom é bandido morto”.
Não pensemos que a violência policial é solitária. Desamparada, “ela é filha da sociedade” que inconscientemente a defende, apóia e incentiva, tornando o policial torturador ou espancador num “pseudocondenará no banco dos réus.
Na mídia nacional, a exemplo disto, reproduz-se o estado a que chegamos. No Rio de Janeiro é de praxe as autoridades públicas confirmarem de forma “natural” que o morto “era um traficante” e não um “cidadão qualquer”, que comandava o tráfico do morro “x” ou “y” como se o fato de ser “um cidadão infrator” isentasse naturalmente o crime.
“Menos um!” - repetem aliviados taxistas, frentistas, donas de casa, empresários, funcionários públicos, diante do cadáver. Não importa como o infrator foi morto, importa que ele era um bandido e que isso já basta para justificar a sua morte, não entendendo a sociedade que “bandido bom, não é bandido morto”, se a sociedade acreditar nisto será uma negação à Democracia e ao Estado de Direito que com tanta luta conseguimos.

* Capitão da Polícia Militar do Acre, tutor da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp),
especialista em Gestão Estratégica em Segurança Pública.
Fonte: senasp

domingo, 1 de junho de 2008

Pai condenado por maus tratos ao se exceder na disciplina de filha

A Turma Recursal Criminal dos Juizados Especiais do Estado confirmou a condenação de pai pelo crime de maus tratos. Conforme o Colegiado, o réu abusou dos meios de correção e disciplina ao surrar a filha com violência, utilizando uma cinta. Os magistrados entenderam que ele expôs a saúde física e mental da jovem, que foi atingida pelas cintadas nas pernas e costas. Ela foi agredida porque omitiu ter retornado de baile em companhia do namorado, não aprovado pelo genitor.
A relatora do recurso do réu, Juíza Cristina Pereira Gonzales, arbitrou o apenamento em 10 dias-multa, sendo o valor do dia-multa em 1/30 do salário mínimo nacional, que à época do fato era de R$ 260. O réu deverá, então, pagar R$ 86,66, com correção monetária e juros. O montante será destinado ao Fundo Penitenciário.
Recurso
O réu recorreu da sentença do Juizado Especial Criminal de Agudo, que o condenou a pena de 2 anos de detenção, substituída por prestação de serviços à comunidade.
Segundo a Juíza Cristina Pereira Gonzales, a materialidade do crime está evidenciada pelo auto de exame de corpo delito. Mesmo tendo sido realizado dois anos após o fato, ocorrido em julho de 2004, ainda atestou a existência de manchas hipocrômicas na região lombar da jovem. Testemunhas também confirmaram a ocorrência da surra. A vítima também contou que em conseqüência da agressão, sofreu infecção nos rins e bexiga, impossibilitando-a de urinar por alguns dias.
Para a magistrada a reprimenda penal se impõe. “Haja vista que o tipo visa justamente evitar castigos inadequados aplicados pelos pais ou responsáveis em relação aos filhos.” No mesmo sentido, citou jurisprudências do Superior Tribunal de Justiça.
Para reprovação do delito, entendeu ser suficiente a aplicação de pena de multa. “Mormente se tratando o réu de homem rude e com pouca instrução, que trabalha como agricultor no interior do Município de Agudo.”
Votaram de acordo com a relatora, os Juízes de Direito Alberto Delgado Neto e Ângela Maria Silveira.
Fonte: TJRS

Você sabe comer?

Comer bem!!
Comer bem é o segredo para fugir do excesso de peso. Saiba
como espantar as famosas "beliscadas" e controlar a ansiedade
Comendo pouco (e sempre) para não engordar

O fato de existir um programa chamado "rodízio de pizza" já deveria servir como um sinal de alerta. Um lugar para se comer muito e à vontade. Para acompanhar, cerveja e refrigerante. E ainda tem a sobremesa para alguns.

"Comer é um prazer". A idéia não é unânime, mas digamos que seja assim para mais de 95% das pessoas. Mas, para além de todas as dietas e regimes mirabolantes, também existe outra questão: comemos demais.

O resultado desse exagero nem é mais notícia. A surpresa fica por conta dos números de obesidade, cada vez mais espantosos. A última contagem da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de um bilhão de adultos estejam acima do peso no planeta.

O Brasil não foge à regra. Em um país onde ainda existem altos índices de subnutrição, cerca de 40% da população está acima do peso, também de acordo com a OMS. Ou seja, mesmo em regiões pobres, a obesidade é um problema de saúde pública.

De acordo com o nutricionista Gilson Irineu, saber porque a "gordura", "barriguinha" ou "pneuzinho" são os assuntos mais discutidos por homens e mulheres ficou fácil: a grande maioria das pessoas não sabem comer.

"Salvo casos de hereditariedade, o excesso de gordura que temos no corpo é fruto do que comemos. As pessoas comem muito, errado e gastam pouca energia também. Querem ficar na vida boa do computador e do controle remoto", diz.

Como comer:
O segredo continua na velha fórmula: comer pouco e toda hora. Portanto, quando sentir uma pontinha de saciedade diante de um prato pela metade, deixe de lado as mensagens morais da infância, como "deixar comida no prato é pecado", e pare. Aos poucos, você vai se acostumar a fazer um prato do tamanho de sua fome. Comer muito de uma vez só acostuma mal o seu metabolismo.

Como mesmo explica o nutricionista, o seu corpo não entende se você está ficando muito tempo sem comer porque quer, ou se é porque não tem nada para comer. "Então, ele logo pensa: deixa eu guardar esse alimento aqui, que eu não vou ver outro tão cedo. E aí, o que você comeu vai virando gordura".

Uma hora antes do almoço e no fim da tarde, descumpra aquele outro conselho da sua mãe e "estrague o almoço", ou seja, coma algo, uma fruta. Quando chegar a hora da refeição, você comerá menos.

Agora, essa regra de tentar entender melhor o quanto o seu organismo precisa de comida só vai ser possível se você puder prestar atenção no que está comendo. Na frente da TV, no computador, tudo isso fica mais difícil.

"O horário das refeições deve ser calmo e tranqüilo. Se a pessoa comer rápido, vai mastigar mal os alimentos e acabar comendo mais. A saliva que produzimos ao mastigar contém enzimas que iniciam o processo de digestão. Se não mastigamos direito, o alimento demora mais para ser digerido e liberado na corrente sanguínea. E leva mais tempo para o cérebro transmitir ao corpo o aviso de saciedade".

Outra coisa que precisa ser controlada: quando a pessoa está em um momento tenso, em meio a uma situação de estresse, é comum que ela queira comer muito. Se você costuma ter essa reação, tenha uma garrafa de água sempre à mão. Quando der vontade de comer algo, beba um gole, ou vários. E esqueça o chiclete. A mastigação estimula a produção de suco gástrico e pode causar úlcera, além de estragar os dentes.

Fernanda Leonel
Saiba onde tem o melhor preço antes de comprar
Saiba onde tem o melhor preço antes de comprar